Comecei a correr pelos motivos óbvios que levam quase 100% das pessoas a praticar esporte: perder peso.
Minha primeira prova, foi a Fila Night Run na USP, num sábado a noite de muita chuva (muita mesmo) em maio de 2009. Não lembro meu tempo certo, mas foram 5km em muito tempo… Corri junto com a minha irmã e com o meu cunhado.
Serviu de lição, aprendi que se estiver chovendo, é melhor correr de viseira, porque senão, você não consegue manter os olhos abertos.
Depois disso não corri mais, até 2012. Eu e minhas amigas, Dedé Piva e Tatá, nos inscrevemos na Maxi Corrida Noturna 9 de Julho, segunda edição. Já treinávamos um pouquinho, eu já tinha um Garmin, e conclui a prova em 41:26, o que eu achei ótimo.
Ainda em 2012 montamos uma equipe de 8 pessoas, e fizemos o Revezamento Pão de Açúcar. Provavelmente a prova mais sofrida da minha vida, desorganizada, a subida da Rubem Berta praticamente instransponível para quem está começando, e estava muito calor. Mas não traumatizou rs. Voltei mais três vezes, com equipes de 4 pessoas, e já não achei mais tão difícil, mas eu já treinava de verdade também.
Em 2013 entrei para o Clube de Corrida da Consultoria Esportiva 4u, e a partir dai a coisa ficou séria.
Além da corrida, começaram também os exercícios de base, o fortalecimento, e as planilhas de treino. Comecei a participar de mais corridas, praticamente todas as de Jundiaí, algumas de Campinas e de São Paulo.
Com isso vieram também as primeiras lesões, corridas de 5km que depois de um tempo passaram para 10km, e o sonho dos 21km virou realidade.
Em outubro de 2015 fiz a minha primeira meia maratona, no Circuito Athenas. Foi muito emocionante para mim, eu adorei a sensação de cruzar a linha de chegada, e gostei mais ainda do carinho das pessoas que correm comigo. Como a gente costuma dizer, a corrida é o esporte individual mais coletivo que existe. Sem o incentivo e o apoio de todos que correm comigo, eu não conseguiria chegar até aqui.
Mas confesso que essa alegria durou pouco. Mesmo treinada, eu senti muito o esforço de fazer os primeiros 21km. Depois que a euforia passou, a minha vontade era não correr nunca mais.
Só não parei de correr porque em janeiro de 2016 eu já estava inscrita para a meia maratona da Disney em Orlando. Senão fosse por essa corrida, acho que eu tinha parado de correr para sempre.
Depois dessas duas, ainda vieram a SP City em 2016 e a meia de Porto Alegre em 2017.
Depois da Porto Alegre dei uma desanimada das corridas. Parei de correr, parei de treinar, comecei a falar para os meus amigos que estava desistindo das corridas, que ia procurar outro esporte, deixei até de escrever em um outro blog que eu tinha.
Na minha cabeça estava bem claro que eu precisava procurar outro esporte. Por um momento a corrida deixou de ser diversão. Mas muitas pessoas encaravam como brincadeira, e acho que foi isso, que me fez ver que eu gosto de correr, sem me preocupar com tempo, apenas pela diversão mesmo.
Tanto que no final de 2017, eu participei de algumas provas de 5km. Algumas foram com tempos muito bons, outras foram sofridas para terminar, senti bem a falta dos treinos.
Como incentivo, ou loucura mesmo, me inscrevi novamente para os 21km da SP City, que acontece em julho de 2018.
Semana passada começaram os treinos novamente: treinos de base, funcional, musculação, e a corrida. E quase desisti de correr novamente rs…
Não achei que o retorno seria tão difícil, mas vou contando aqui como está sendo a evolução.
Beijos
Paty B