Buenas!
Bom, esse texto começa uns 15 dias atrás, na beira de uma piscina, entre um copo ou outro de gim (#lowcarb), um pão de alho intercalado com um pedacinho de picanha (com bordinha de gordura… Quer dizer, vocês não leram essa última parte), antes de começarmos nosso show no karaokê (sim, porque além de corrermos, nós cantamos também! O que quer dizer que se precisássemos viver como atletas ou cantores, já teríamos morrido de fome!).
Pois bem, eu estava conversando com o Roberto, aqui do TI Runners, quando ele me disse algo como “viu, aproveita e usa toda essa criatividade para escrever também”.
Guardei para mim porque, legal, eu gosto de escrever, mas eu preciso correr para ter o que escrever aqui, certo? Ficou guardado.
Chegou a hora do karaokê, chegou a hora de ‘Evidências’ no karaokê. Ah ‘Evidências’! Tem como cantar essa música senão de joelhos? Para nós (ok, turma, para mim) não há e lá fui eu para eu meu singelo gesto de respeito à musica mais bonita do planeta (o que, carinhosamente, uma amiga diz que é uma ‘seita’ dado ao amor exacerbado – e fama exagerada – que tenho acerca da mesma), e o Roberto filmou, também como de praxe.
Tudo bem até aqui.
Não, não tudo bem, o filme mostra a lindeza do nosso sentimento ao cantar a música, mas também mostra as gordurinhas das minhas costas vestidas na saída de piscina! #chateada.
Na hora em que vi o vídeo agradeci por ele ter me mostrado a realidade: tenho quatro casamentos só nesse mês de abril e ‘como eu vou com essas costas assim’?]
Pirei. OK, nem tanto. Fiquei chateada, confesso que mais chateada do que com vontade de fazer dieta (#picareta, como diria a Paty B), mas resolvi tomar uma atitude: é isso aí, vamos correr.
Chegou a Páscoa! Nossa, dia ideal para eu pensar que preciso emagrecer sei lá quantos quilos… Mas eu estava/ estou contra o relógio e quiçá pela primeira vez na história dessa pessoa que vos escreve, meus ovos de Páscoa não acabaram no mesmo dia em que os ganhei! O único que eu abri, aliás, está num tapeware transparente aqui no meu quarto, o que quer dizer que a toda hora que entro ou saio do quarto eu olho para ele e penso “será que só um pedacinho fará mal”? Não, mal não, mas são 4 casamentos, lembram-se? O ovo tem passado quase ileso.
Então no domingo de Páscoa eu corri 10km, pensando na prova da Tribuna de Santos em maio (aliás, a prova da Tribuna sempre marca meu recomeço, impressionante! Mas isso é assunto para outro texto), e lá se foram 1h15 aproximadamente, longe do meu ideal, mas excelente do meu possível naquele domingo… Aí a gente vai aprendendo a ter paciência (oi? Flávia e paciência na mesma frase, tem alguma coisa estranha) o valor do ideal x possível, aliás, há ideal para um atleta de domingo de Páscoa?
E não parei por aí… Fui aplicadíssima na semana: fiz transport, fiz musculação, um treininho rápido de 5km e de novo chegou o final de semana passado, com outros 10km quando nesse eu fiquei mais feliz: baixei o pace de 7! Uia!!!
Mas o joelho também estragou… Inchou… Doeu pacas (que quase nem consegui acompanhar o Bochecha na aparição dele no bar em que estávamos domingo a noite! Sim, o Bochecha do Claudinho!)… Doeu mesmo que quase hoje fui sem salto alto para a firma (#sqn)… Doeu que usei uma joelheira e uma amiga me perguntou “e o joelho, Flá?” “Bom, Ma”, respondi a ela brincando (más real rs), “podemos ser magras ou ter o joelho em dia, as suas coisas não andam possíveis ultimamente”…
Aí eu ouvi da Paty B “também, né, cadê o fortalecimento?”. Cadê? Cadê, Paty B? Está escondido nas horas de sono que estão me sendo indispensáveis numa rotina maluca de trabalho! Mas no meu caso isso é muito sério, aliás como para todo projeto de corredor, corredor amador ou óbvio profissional, sendo assim, eu preciso fazer fortalecimento. Ok, entendido.
O melhor disso? Por que além dos gordurinhas nas costas e do joelho estropeado algo tem que ter de bom, certo?
O voltar, o despertar de novo o querer voltar, a ansiedade boa de esperar a próxima prova que, aliás, não faço desde 2016, talvez?
E que venha o próximo treino que, como vocês perceberam, essa semana parou no domingo (mas hoje é madrugada de terça para quarta), ou se perdeu entre um tambor ou outro de suco de laranja que preciso despachar aí para esse mundão à fora, tks God.
Como eu tenho dito a minha equipe, #vamosjuntos.
E hoje eu não estou de bom humor: 7° dia da dieta! Ai que chatice! Rsrs mas eu sigo meu plano das corridas e dessa dieta aí (que talvez não passe do 14° dia, admito), meio que negando as aparências, sem disfarçar as evidências!
Um beijo,
Flávia B