Quinta feira passada foi um dia de treino diferente.
Não sei dizer bem como, mas surgiu um convite para que o pessoal do meu trabalho treinasse comigo, e eles disseram sim rs.
Chamei meus amigos corredores também, e fomos para o Parque do Povo em São Paulo.
Achei nas minhas coisas, a minha primeira planilha de treino, e compartilhei com eles, e foi sensacional.
Cada um cumpriu a sua planilha, eles gostaram muito, e resolvemos repetir isso todas as quintas-feiras depois do trabalho.
Eu posso garantir que para mim foi uma surpresa, muito boa por sinal, porque eu não acreditei, até chegarmos no parque e começarmos o nosso treino.
É muito bom poder compartilhar as coisas que você gosta com outras pessoas.
Estamos tentando levar mais pessoas nessa próxima quinta, e aumentar o nosso grupo.
Próximo passo será convencer o pessoal a se inscrever na primeira prova de corrida, que eu vou fazer questão de fazer no ombro a ombro com eles.
Essa foto do Murata no final do treino, foi só de brincadeira, porque ele terminou super bem.
Ainda sobre essa semana, participei da minha primeira prova de natação em mar aberto, e foi inesquecível em todos os sentidos.
Primeiro porque eu nunca fiquei tão nervosa na vida… Ok, posso ter ficado assim antes da minha primeira meia maratona.
Mas é uma sensação diferente.
Fiz meus primeiros 500 metros, na praia, e enquanto eu estava lá no mar, estavam mais para 5.000 do que para 500 metros.
Choveu muito na sexta e no sábado, mas o domingo amanheceu um dia muito bom, encoberto, quente, mas sem chuva.
Minha prova foi a última do dia, o que eu achei muito sacanagem, porque é a prova para iniciantes e a gente (eu pelo menos) fica muito ansiosa esperando a sua vez de nadar.
Eu fui com a Tatá e a Suelen, e a equipe do Clube Jundiaiense, além do Lucas que fez a primeira prova dele também.
Quero deixar claro que a culpada por eu ter me inscrito nessa prova é a Tatá, que além de nadar, ainda correu.
Ela e a Sue fizeram o aquatlon.
Em provas de natação, como bem disse o organizador da prova, é muito bem visto, e incentivado, que o seu treinador, nade com você na primeira vez.
Fica a dica para as provas de corrida!
Gente isso é fantástico, é praticamente o ombro a ombro da natação.
Quando eu cheguei lá, a Vanessa, professora da Tatá, se propôs a nadar comigo. As 8:30 da manhã eu disse que não precisava, porque a ansiedade ainda não tinha tomado conta de mim.
O tempo foi passando o horário da minha largada foi chegando e eu fui ficando cada vez mais nervosa.
Então, a Vanessa, depois de nadar os 1000 metros dela, nadou os meus 500 metros comigo, e eu não sei como agradecer ela por isso.
Antes de todas as provas, tem o balizamento, onde ele explica como vai ser a prova, a distância, que pode alterar (para menos) dependendo das condições do mar, e como você tem que passar pelas boias.
As largadas são separadas para homens e mulheres.
Na minha prova, o Lucas começou nadando primeiro.
Quando chegou a nossa vez, as mulheres, esperamos o pessoal sair para ir depois.
Eu comecei nadar, e sentia que não ia conseguir.
Não conseguia encaixar as braçadas com a respiração e estava tão preocupada em não desviar da rota, que tinha dificuldades em colocar a cabeça na água, para não perder a boia de vista.
A Vanessa foi primordial para mim nesse momento.
Ela foi me dando dicas, tentando me ajudar a me acalmar, mas até chegar na boia eu sofri muito.
Quando eu consegui encaixar as braçadas com a respiração, eu já estava tão cansada, que eu só pensava em terminar a prova.
Eu nadei de todas as maneiras que eu sabia e as que eu não sabia também.
Quando eu estava quase chegando, vi o Lucas do meu lado também. Ele tinha terminado a prova dele, e entrou no mar para me acompanhar no meus metros finais.
Eu pisei na areia, abracei a Vanessa para agradecer a ajuda, e pensei em nunca mais fazer isso na vida rs.
Sobre esse sentimento, depois que passou tudo, eu lembrei de ter pensando a mesma coisa quando terminei a minha primeira meia maratona rs.
Bom, peguei a minha medalha, tirei as fotos com ela, conversei com as minhas amigas, e me peguei pensando em aumentar um dia dos treinos de natação, em tentar controlar mais a minha ansiedade, mesmo na piscina…
Resumindo, em menos de 10 minutos eu passei de “isso não é para mim” para “da próxima vez…” vai entender né? Rs
No final, foi uma experiência incrível mesmo, uma sensação de superação que é difícil de descrever até.
Foi maravilhoso, em todos os sentidos.
Acho que é isso que eu tento passar para as pessoas quando eu falo de corrida, é um sentimento inexplicável, não dá para traduzir em palavras, tem que sentir para saber como é.
Bom ainda não tenho outra prova de natação no radar, mas Igaratá está chegando muito mais rápido do que eu gostaria.
Vou contando aqui como estão indo os treinos.
Beijos
Paty B
[…] que quando entrei na aula de natação, comecei a pensar em triathlon, mas depois da minha primeira prova de natação, na verdade depois de ter passado a adrenalina da natação, achei que nunca mais nadaria no […]