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02/07/2024 (terça-feira)
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Revezamento Triathlon Santa Cecília TV

Dizem que os loucos se identificam, eu posso afirmar que isso é verdade!

Tatá resolveu mudar de esporte, ou melhor acrescentar alguns esportes à sua rotina, explico: ela resolveu fazer triathlon!

Confesso que quando entrei na aula de natação, comecei a pensar em triathlon, mas depois da minha primeira prova de natação, na verdade depois de ter passado a adrenalina da natação, achei que nunca mais nadaria no mar…

Mas, como eu comecei esse texto, a loucura toma conta da gente, ainda mais quando você tem amigas mais loucas ainda.

Estreia da Tatá em triathlon, em meio a uma conversa despretensiosa (sim temos várias dessas, e gostamos muito dessa palavra rs), surgiu a ideia de participarmos também, mas no revezamento.

Como isso aconteceu ainda não sei, só sei que de repente, eu, a Carol e a Kelly estávamos inscritas no revezamento do triathlon. Íamos juntas acompanhar a Tatá, que foi solo mesmo rs.

As malucas reunidas

Depois da meia de Floripa, eu parei com praticamente todos os treinos, menos o de natação.

Fomos para a praia da Enseada na sexta a noite, passamos o sábado entre comer, dormir, e conversar, já que o tempo estava muito feio, chovendo, o que me deixava cada vez mais preocupada, em pensar como estaria o mar no outro dia.

O domingo chegou, a ansiedade só aumentou, e a única opção que a gente tinha era encarar a prova rs. Pelo menos o dia estava bonito, com céu azul e sol.

Chegamos, deixamos tudo pronto na área de transição (gente, acho demais falar isso rs, parece coisa de gente grande de verdade), fomos tomar café, já que a nossa bateria seria as 9:10, e a área de transição fechava as 7:30,

Chegamos perto da nossa hora de largada, abraços, desejos de boa sorte, e uma mistura de alegria e medo tomava conta de mim.

Dessa vez resolvi entrar no mar antes de começar a prova. Foi bom e ruim ao mesmo tempo.

Entrar dá um pouco de confiança, porque você sabe o que espera a hora que a prova vai começar, mas ao mesmo tempo, eu percebi o quanto a água estava fria, tanto que foi liberado o uso da roupa de borracha para quem quisesse.

Eu queria (eu acho rs), mas não tinha kkkk, então fui de maio mesmo.

Isso é outra coisa bem diferente das provas de natação.

Na que eu participei, e na que eu fui acompanhar, a maioria das melhores estavam de maio mesmo, e os homens de sunga.

Nessa prova, como as equipes de revezamento eram poucas, a maioria das pessoas ira o trialthlon mesmo, eram poucas as pessoas que não estavam de macaquinho, eu inclusive rs.

Buzina dispara, corremos até água gelada, que ainda bem não era surpresa para mim, e começamos a nadar. Eram 750 metros de natação em águas abertas para fechar a primeira parte do triathlon.

Logo nos primeiros metros, já percebi que o pessoal nadava muito mais do que eu, tanto que não demorou muito para eu ficar em último rs.

O meu maior problema é chegar na primeira boia, parece que ela não chega nunca, juntando a água gelada, a ansiedade que não deixava eu encaixar braçadas com respiração, quando eu estava a poucos metros de chegar na primeira boia, eu pensei em desistir (isso está ficando recorrente nas minhas descrições de prova, preciso melhorar muito a minha parte pscicológica)

Chamei o apoio, e disse que queria desistir, e nessa hora, a Faby (sim conversamos enquanto eu estava na prova), perguntou com uma voz bem doce, se eu tinha certeza disso, eu disse que não, mas que estava bem ansiosa, e a partir daí, ela me acompanhou durante a prova inteira.

Como eu disse, depois que eu cheguei na primeira boia, as coisas realmente melhoraram. Nesse ponto eu estava bem casada, então resolvi nadar um pouco de costas.

Nessa hora, eu me acalmei, ver o céu azul lá em cima, foi ótimo, recompensador, e me ajudou muito.

Claro que ter a Faby ali do meu lado também foi mais do que essencial para eu terminar a prova.

Fiz a volta na segunda boia mirei a praia eu fui.Quando deu pé, eu comecei a andar, dentro da água ainda, mesmo porque já estava no meu joelho, e fui correndo a faixa de areia para chegar na transição.

Foi muito difícil correr esses metros depois de ter saído do mar rs. Parece que a sua perna não responde, o corpo demora um pouco para entender que você mudou de esporte rs.

Encontrei a Carol, que me abraçou, um pouco de alegria, outro pouco de alívio mesmo rs, coloquei o chip nela, que era uma tornozeleira, e ela saiu para fazer os 20km de bike dela.

Fiquei junto com a Kelly, contando as voltas e torcendo para a Tatá e Carol quando passavam pela gente. Foram 9 voltas de bike.

A Tatá já estava pedalando quando eu cheguei da natação, por isso não sabia se eu tinha sobrevido ou não rs. Quando ela me viu na área de transição, ela deu um grito, que na hora eu sabia que era de alegria e alívio. Até comentei isso com a Kelly.

Ficamos ali, Kelly e eu, torcendo para a Tatá, a Carol e a Suellen.

Ajudamos as meninas na transição, e partimos para ver elas correndo.

Elas correram muito, o percurso era de 2 voltas, totalizando 5km, e elas foram muito rápido.

No meu caso, quem salvou o nosso trio, foram a Carol no pedal, e a Kelly na corrida.

Não posso dizer que eu fui mal, porque nos meus treinos na piscina, eu estava fazendo 800 metros em 37 minutos, e eu nadei muito mais rápido no mar os meus 750 da prova.

Demoramos 1:35:32 para fechar o nosso revezamento, e nosso tempo ficou dividido da seguinte forma: Natação – 25:52; Ciclismo – 47:00; Corrida – 22:40.

O tempo de corte eram 2:00, então terminamos muito bem, tanto que trouxemos o troféu ai de cima para casa.

O domingo foi ótimo para todas nos, a Tatá ficou em quarto e a Suellen em 1º, nas respectivas categorias.

Todo mundo com troféu

Foi uma experiência muito boa, mas ainda tenho que treinar muito para me sentir confortável dentro do mar.

Comemoração mais do que merecida!

Sábado agora é dia de encerrar outro ciclo: Desafio 28 praias!

Vamos para o último trecho, e segundo o que dizem, o mais “desafiador”.

Semana que vem conto como foi.

Beijos
Paty B

 

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Paty B
Corredora amadora, viajante semi profissional.

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