Faltam 16 dias até a prova Bertioga-Maresias, onde eu vou fazer o revezamento com mais duas amigas.
Domingo quando eu recebi a planilha, fiquei com medo, porque não estava treinando como eu acho que deveria, e ver a planilha, com a contagem regressiva, me deixou preocupada.
Mas, como toda corredora (e mulher), duvidar faz parte do processo.
Desde domingo ando gabaritando os treinos (quem quiser acompanhar é só me seguir no instagram), e pretendo continuar assim até o dia corrida.
Meus melhores amigos serão os parques e a academia. Nada de bebida alcoólica, e todo cuidado possível com a dieta.
Sem contar o extrato própolis e as vitaminas para não ficar doente, já que a resistência pode baixar.
Sempre que possível quero treinar em horários que esteja bem quente, já que minha parte do revezamento vai começar com o solzão na cabeça.
Algumas coisas já pude notar essa semana.
A mais significativa é que fortalecimento faz muita falta rs.
Retornar o fortalecimento doí muito!
Estou sentindo muitas dores musculares, que há muito tempo eu não sentia, mas também, acho que nunca fiquei tanto tempo sem treinar desse jeito.
Sinto dor até depois de aquecida, mas sei que elas vão passar, para a próxima semana, e principalmente para a corrida.
Outra coisa que eu percebi, é que por mais que eu tenha relaxado nos treinos de corrida depois da meia de Floripa, correr é a parte mais fácil da planilha.
Fico cansada com mais facilidade, os intervalados estão mais difíceis, mas o pace está indo bem, voltando para o mesmo dos treinos antes da meia.
No meio de tudo isso, algumas pessoas nos surpreendem de forma positiva.
Conversando com a Flávia B, sobre o texto dela dessa semana, e a repercussão que ele causou, descobrimos (se é que podemos usar essa palavra) o óbvio.
Perrengues, desapontamentos, todo mundo passa, mas o que pega mesmo é a falta de empatia, e principalmente pessoas que desencorajam outras pessoas, pelo simples fato de duvidarem de si mesmas.
Todo mundo já passou por isso, e quem não passou vai passar, o que muda é a forma como encaramos.
Eu já recebi olhares do tipo “você corre?!?”, aqueles que te medem dos pés à cabeça, o que eu fiz com eles? Respondi na mesma moeda, “Sim já corri X meias maratonas”…
Eu sou do tipo otimista, sou brava não nego (mas pensa num coração bom rs), mas eu sempre tento ver o copo meio cheio.
Sou daquelas que acompanha na corrida, que caminha se precisar, que conversa, que incentiva, torce e está sempre no ombro a ombro, então é difícil de entender porque existem pessoas que não incentivam, que até desencorajam, simplesmente “porque sim”.
Em tempos de treinar como nunca, e correr como sempre, saber que apesar de tudo, as pessoas ainda acreditam, se esforçam e dão o seu melhor, faz com que eu tenha ainda mais vontade de treinar.
Tempo para reflexão, tempo para desabafo, tempo para treinos.
Semana que vem tem mais.
Beijos
Paty B