Tenho um pensamento comigo sempre que eu estou com preguiça de calçar o tênis e sair para treinar: se você não pudesse treinar, estaria morrendo de vontade de sair para correr.
Posso dizer que em 90% dos casos, eu calço o tênis e vou.
E posso dizer também, que esse pensamento se faz mais presente do que nunca nas últimas duas semanas.
Minha rotina da última semana foi fazer fisio, fazer gelo, assistir TV e tentar comer menos, já que não estou treinando rs, e também comemorar, e muito, a Wings.
Além disso, no último domingo foi dia de corrida, para os meus amigos, e caminhada pra mim (quase isso).
Fazia tempo que a Flávia B não corria com a gente. Domingo como era mais uma corrida especial, 18ª Corrida e Caminhada do GRAACC, ela foi também.
Todos inscritos nos 10km.
Minha ideia era trocar os 10km pelos 5km, que também faziam parte do percurso, junto com a caminhada dos 3km.
Largaria com os meus amigos, e voltaria antes. Só que eu não prestei atenção aos percursos e as largadas.
As largadas foram em horários e percursos diferentes, então os meus 5km viraram 7km na verdade.
Não estava sentindo nenhuma dor, mas sei que a lesão não se curou, e ai que mora o perigo.
Instintivamente, quando você sente dor, você toma mais cuidado.
Minha estratégia era correr no #trotepaquera do pace da tartaruga lesionada, não correr em nenhuma subida, e ao menor sinal de desconforto, parar e caminhar.
Saímos todos, eu e a Dani corremos um trecho juntas (explico a Dani estava muito gripada, só por isso), até que fomos separadas por outros corredores. Logo na largada, já perdi de vista a Flávia B, o Beto e o Robinho.
O problema é que eu não estava correndo beira mar como semana passada no Rio de Janeiro, aqui estava mais frio, e no entorno do Ibirapuera não tem trechos planos, você sempre está subindo ou descendo.
Corri aproximadamente até o 4km, quando começou a primeira subidinha, leve ainda, começo da Rubem Berta. Fui na caminhadinha até onde começou descer, e voltei a correr.
Devo ter dado umas 3 passadas e senti uma dorzinha no posterior de coxa. A partir dai, não corri mais, fui de boa, caminhando, apreciando a paisagem, e vendo as pessoas correndo passando por mim.
Não me senti mal, não fiquei chateada. Esse era o objetivo, participar sem piorar a situação.
Terminei o meu percurso, peguei minha medalha, e fui me encontrar com o pessoal.
Corri bem menos do que eu achei que correria, mas se senti bem, primeiro por participar de uma corrida para ajudar as crianças do GRAACC (#correrporumacausa) e segundo por saber que não piorei a minha situação.
Essa semana continuou com a saga, fisio, gelo, dieta e repete, mas agora pelo menos posso fazer alguns exercícios em casa, para ajudar na recuperação.
Domingo tem a Tribuna de Santos… mas isso fica para a semana que vem…
Beijos
Paty B.