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29/11/2024 (sexta-feira)
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Enquanto isso…

Fui ao médico na última sexta-feira, e depois de olhar o ultrassom do posterior da minha coxa esquerda, ele me deu o veredicto: a lesão está cicatrizada, agora só depende da fisio.

Minha fisioterapeuta é muito boa, também é brava, e não se deixa levar pelo sentimentalismo de seus pacientes, mesmo porque ela sabe que isso pode custar mais, tanto para ela, porque se a lesão piora, a choradeira dos corredores aumenta, e para a gente, os corredores chorões, que podem ficar mais tempo sem correr.

Na terça-feira na fisio, depois que falei que o médico me deu alta, ela me disse que talvez na próxima semana eu possa voltar para o trote, mas que eu posso fazer caminhadas nesse momento, mas “caminhadas do tipo passeando no shopping viu Patricia”, ok!

Voltando para casa no mesmo dia, estava pensando na meia maratona da SP City que está ai chegando como nunca, e lembrei também, que das 4 meias que fiz, 2 delas passei pela mesma coisa: lesão que podia ter me tirado dos #21kmvemnimim.

Bom, eu ainda tenho as 4 meias, ou seja, posso parar de me preocupar rs.

Resolvi então contar como foi cada uma delas, resumidamente, não se preocupem rs.

A minha primeira meia foi a do Circuito Athenas em 2015 e o nosso preparo começou no início do ano.

Não me lembro bem o que aconteceu, só me lembro que fiquei um tempo sem treinar, muito perto da prova, e isso me gerou muita frustração, porque foi um ano inteiro nos preparando para isso, muita gente envolvida no mesmo objetivo.

Éramos um grupo grande treinando para a primeira meia maratona. Além dos treinamentos, ainda tínhamos acompanhamento de nutricionista e psicóloga (#voltaIsa), e como sempre, só tínhamos um assunto.

Lembro que uma semana antes, fui para a corrida de Bertioga-Maresias, e fiz o trecho de 15km, que viraram quase 17km (conto numa outra oportunidade), mas que me deixou mais confiante para os primeiros #21kmvemnimim, que eu fiz, muito bem para a minha primeira meia, e fiquei muito feliz com o resultado, mesmo querendo não correr nunca

Como eu já disse antes, em janeiro de 2016, a gente foi participar da Walt Disney World Marathon Weekend em Orlando, nos 21km outra vez.

Essa corrida começou na verdade em abril, na hora de fazer a inscrição, e a tática do nosso treinador foi fazer os 21km da Athenas, para chegarmos em Orlando, sabendo o que nos esperava, principalmente porque correríamos em uma temperatura mais fria do que estamos acostumados.

Em outubro, mesmo estando nublado estava bem quente, e em Orlando, a previsão era de muito frio.

Bom para essa corrida, eu já estava mais treinada, não estava tão frio, já sabia o que acontecia com o meu corpo e principalmente com a minha cabeça numa meia maratona, e tinha toda a magia da Disney, e sim, é mágico mesmo…

Como eu não desisti de correr, e gostei de fazer meias maratonas, voltando para o Brasil me inscrevi para a Asics Golden Run, que ia acontecer em julho de 2016, dai eu percebi, que já corri duas meias no mesmo ano rs.

Começo de 2016, depois da corrida, não foi muito fácil.

Depois da meia da Disney, eu não conseguia dormir (não que isso seja o meu forte), mas o negócio ficou bem feio mesmo.

Estava treinando mais, me sentia cansada, mas o olho não fechava. Fui atrás, fiz exames, descobri o que estava errado, e consegui resolver.

Os treinos encaixaram, conseguia descansar, dormir, sabia como era correr em um clima mais frio, e tudo aparentemente corria muito bem para os próximos 21km,

Até que comecei sentir um desconforto no quadril, parecia um ardido no lado direito. Prolonguei o quanto pude, mas quando em uma noite eu tive problemas para dormir porque o ardido não deixava, achei que era hora de ir ao médico.

Aqui vai um apelo para os médicos que cuidam de corredores, por que vocês sempre começam a consulta com “talvez você tenha que procurar um outro esporte”? Não façam isso.

Depois dessa consulta super reconfortante, fiz uma ressonância, e o resultado veio no dia da corrida 9 de Julho aqui em Junds, um feriado, onde eu estava inscrita, mas não sabia se poderia correr, porque ainda estava com medo do resultado do exame.

Abri, e com o meu diploma de médica embaixo do braço (#sqn), vi que era tendinite. Mostrei para o meu irmão, que é fisiologista, e ele me disse que eu podia correr os 5km, mas com calma, bem devagar.

Pensa numa alegria, foi o meu melhor 5km, não pelo tempo que foi alto, mas porque eu podia correr, e isso era o que contava!

Voltei ao médico, e a resposta foi um “pode voltar a correr, mas vai ter que ficar 1 mês sem nada de corrida, nem na esteira”.

Ignorei forte!

A corrida que eu estava treinando de verdade seria em aproximadamente 20 dias, eu estava treinada, mas precisa treinar mais um pouco para chegar bem na prova, não contei para ele, mas fiz o repouso de 1 mês, a partir do dia 1 de agosto, quando entrei de férias rs.

Foi minha melhor meia até hoje. Corri feliz, estudei o percurso, sabia que eu estava bem, e terminei com uma alegria, que eu nem consigo descrever.

Acho que eu nunca me diverti tanto correndo uma meia.

Depois dessa entrei numa ressaca de corrida rs.

Como eu já tinha ido para Porto Alegre correr os 10km da maratona, fiquei com uma vontadezinha de correr os 21km por lá.

Fiz a inscrição para correr a meia em 2017, treinei bem mais ou menos, tive vontade de não correr os 21km, mas fui lá, e adorei outra vez, mesmo quebrando, mesmo não fazendo num tempo bom, eu adorei correr novamente os #21kmvemnimim.

Depois disso, em novembro do ano passado, resolvi que era hora de correr outra meia maratona, escolhi a SP City, e comecei a treinar de verdade depois do carnaval.

Fiquei confiante depois de fazer os 15km da Athenas (#sofalta6), e ai, por conta de outros fatores, acabei treinando demais, forçando demais e tendo uma lesão a mais.

Mas lembrando de tudo isso, posso dizer que desde o começo foi assim, as lesões antes das meias maratonas se alteram, sempre em meias de números ímpares, como essa próxima que vai ser a 5ª rs.

Brincadeiras e estatísticas a parte, o importante que é eu vou voltar, e correr mais uma, e com certeza, vou voltar aqui para falar como foi, e tenho certeza que independente de tempo de prova, vou terminar muito feliz!

Enquanto isso… Fisio, caminhada, gelo e repete.

Beijos
Paty B

Paty B
Corredora amadora, viajante semi profissional.

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