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29/11/2024 (sexta-feira)
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O Rio continua lindo ☀️

A Wings for Life, é uma corrida global, diferente de todas.

A começar pelas inscrições, 100% do valor arrecado é doado para pesquisa da medula espinhal.

Outro ponto que diferencia esta prova das demais, é que não existe linha de chegada, não tem uma quilometragem a ser percorrida. O que determina o término da sua corrida é a passagem do Catcher Car (Carro Perseguidor) pelo corredor, ou seja, quanto mais rápido você corre, mais quilômetros, você consegue fazer.

Sobre o Catcher Car

O Catcher, inicia a prova 30 minutos depois da largada e a cada hora segue cada vez mais rápido, da seguinte forma:

• 08:30 – Catcher Car começou no ritmo de 15 km/h
• 09:30 – O ritmo aumentou para 16 km/h
• 10:30 – O ritmo aumentou para 17 km/h
• 11:30 – O ritmo aumentou para 20 km/h
• 12:30 – O ritmo aumentou para 35 km/h

No site, existe uma calculadora, que possibilita saber quantos KMs o Catcher irá passar por você a partir do seu pace. No meu cálculo, o carro iria me ultrapassar com 9Km.

O Rio de Janeiro
Esta é a quinta edição da prova. As primeiras edições em terras tupiniquins foram realizadas no Florianópolis e Brasília.

O Rio de Janeiro foi escolhida como cidade para ser realizada a quinta etapa. Uma bela escolha, mas tinha um problema, eu teria que entrar em um avião. E aqui vai uma confissão, eu tenho um cagaço de voar, principalmente da decolagem. rs

Na sexta-feira, eu e a Paty, entramos no vôo da Avianca número O66286, com previsão de partida às 18hs. Estava tenso, tinha tomado um Dramin, afim de dormir antes da decolagem, bem, o remédio não fez nenhum efeito. Eu suando frio, as mãos enrijecidas, e uma ligeira palpitação, vi pela janela o avião sair do chão e os prédios de São Paulo ficando bem pequenos. O vôo foi tranquilo, e em menos de 45 minutos estavamos pousando, graças a Deus!

Apesar de tudo o que falam sobre o Rio de Janeiro, fizemos uma viagem tranquila do aeroporto até o hotel, aliás final de semana inteiro foi muito tranquilo.

No sábado pela manhã, fomos buscar os kits, no Vogue Barra Square, um dos milhares de shoppings da Avenida América. Eu achava que São Paulo tinha muitos shoppings, mas essa avenida faz frente a cidade paulistana. rs

Após retirar o kit, tiramos a tarde de turista, fomos visitar o Museu do Amanhã, com uma incrível exposição, além de lindo e a Confeitaria Colombo, histórica e com um menu delicioso.

Eu já tinha visitado o Rio em outra oportunidade, onde conheci o Sambódromo, Pão de Açúcar, Cristo Redentor e Maracanã, mas mesmo assim, fiquei maravilhado com tanta beleza da cidade. Uma cidade tão linda, que não merece os políticos que passaram pela gestão carioca nos últimos anos.

A corrida
No domingo, pela manhã, após um belo café da manhã, seguimos para a corrida.

A largada foi na praia do Pontal, em um dia sem sol, mas com mormaço. Não achei que tinham muitas pessoas na prova, esperava que estivesse mais cheio.

Alguns famosos participaram da prova, entre eles: Bruno Gagliasso, Lais Souza, Bruninho e Fernando Fernandes, além de vários blogueiros/youtubers, o pessoal do Mania de Corrida, o Sergio Rocha do Corrida no AR, Gustavo Maia do Programa Fôlego.

No horário programado, às 8 horas, foi dada a largada da prova.

Como foi lindo ver, várias pessoas correndo por uma boa causa.

No quinto quilômetro, eu estava derretendo de tanto suor. Para aliviar, joguei alguns copos de água no corpo, mas aquele mormaço, sugava imediatamente toda a água. rs

Perto do nono quilômetro, eu já comecei a olhar para trás, esperando o Catcher Car. Este ano, o piloto do carro era o Pedro Scooby, surfista de ondas gigantes. Comecei a ver o carro e também ver algumas pessoas dando o sprint final. Eu esperei o carro passar, e terminei a minha prova, uma linda prova.

No Brasil, o homem que correu a maior distância foi o paranaense José Eraldo Lima, com incríveis 63,70 Km.

eraldo

No feminino, a vencedora foi eslovena Miha Dobravec, que correu 48,10 Km.

eslovena

No mundo, o vencedor foi o sueco Aron Anderson 89,85 km na Flórida (EUA) e entre as mulheres a campeã foi a portuguesa Vera Nunes, que correu 53,78 km em Munique (ALE).

Eu gosto muito de participar destas provas, por uma boa causa. A Wings for Life, com certeza será uma daquelas que vou querer participar de outras edições.

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