Olá corredores e corredoras!!!
Após concluir com sucesso o projeto A Muralha passei por um período de descanso para planejar 2019. Então defini o primeiro semestre com a Meia Maratona de São Paulo como o meu primeiro desafio.
Voltamos a treinar em meados de setembro, treinamento progressivo para chegar ao mesmo nível de quando concluí a Maratona.
Tudo corria bem conforme o planejado, fizemos alguns testes de pista e começamos a anotar alguns números de frequência cardíaca para verificar como estava a adaptação metabólica com a nova fase de treinos.
O mês de dezembro foi mais morno devido ao período de festas, mas me mantive no foco dentro do possível, enquanto as pessoas festejavam eu fazia dieta e treino.
O ano de 2019 começou bastante agitado com a rotina profissional, doméstica e de treino, mas tudo conforme o planejado. Estava chegando então o primeiro compromisso do ano a Meia Maratona de São Paulo em 17/02/2019, eu estava bem tranquilo pois seria uma prova mais para saber como eu estava fisicamente.
Então na semana da prova sai do emprego, mudanças drásticas e inesperadas causam um grande impacto em todo o organismo. Os treinos passaram a não ter o mesmo rendimento, sentia um cansaço absurdo.
Decidi então descansar nos 2 dias que antecediam a prova esperando não me sentir tão cansado no dia D. Mas as incertezas não deixavam minha mente em paz.
Domingo pela manhã levantei me arrumei e fui para o Pacaembu, parecia estar tudo bem reencontrei os amigos conversamos demos algumas risadas e largamos.
No início como toda prova da Yescom é meio tumultuado devido ao grande número de corredores, mas isso faz parte do jogo. Segui pelos 2 primeiros km em um pace acima de 6 minutos, após dispersar mais os corredores meu pace foi encaixando dentro do normal.
Mas percebi que faltava algo, aquele conforto e bem estar que surge depois de alguns kms não aparecia.
Depois do km 8 então a performance foi caindo gradativamente um grande esforço e sofrimento para seguir na prova. Andei, parei para beber água, senti dores que talvez não existiram e segui em frente.
Resumindo completei a prova em 2:20, totalmente frustrado.
Assim que terminei a prova enviei o link da atividade para o Thiago Bedim, veio não muito depois a pergunta. “E aí? Quebrou?”. Mas em seguida veio a explicação. “Sua cabeça não está boa e isso foi normal, pois nessa situação de estresse alto o organismo libera substâncias que inibem a adrenalina, interferem no uso do glicogênio. Desta forma a performance realmente despenca.” Palavras do Thiago.
Então senti na pele que não basta estar bem preparado fisicamente, mas a mente também precisa estar saudável para que o corpo funcione bem.
Após esse episódio entendi que precisava encarar as mudanças com naturalidade, pois, estava comprometendo a prova alvo que é a Maratona de Santiago em abril/2019. Retomei os treinos com essa nova visão e os resultados já apareceram o primeiro longo de 26km saiu com naturalidade em ritmo confortável o que me fez retomar a confiança para correr a próxima maratona.
Vamos em frente com foco em Santiago e que venha o back to back da A Muralha em agosto que é o alvo de 2019, ladeira abaixo.
Republicou isso em Lilia Doria – Two Oceans 2019e comentado:
Parabéns por ter concluído a prova diante das adversidades, foi guerreiro. Estava presente nessa prova técnica. Sucesso na maratona!
Obrigado!!!
Corri a Maratona de Santiago, foi uma prova maravilhosa.
Vou preparar o texto nos próximos dias.
Bacana!!! Parabéns pela conquista!!
Isso ae Raulino … continue com essa determinação q inspira !!! Parabéns pela prova… E que venha a maratona 🏃🏽♂️🏃🏽♂️🏃🏽♂️🏃🏽♂️👏👏👏👏
[…] A corrida não é só físico é muito cabeça também, como falou o Alex, nesse outro texto. […]